Microsoft redefine o campo de batalha com a aquisição da Activision Blizzard 

Quando a Microsoft anunciou sua intenção de comprar a Activision Blizzard em janeiro de 2022, jamais imaginou que demoraria mais de 20 meses para concluir a negociação que é a maior da história da indústria dos jogos e também a maior da história da Microsoft, com seu impressionante valor de US$ 68,7 bilhões. 

Verdade seja dita, ninguém esperava essa reviravolta, com a transação trazendo a popular franquia para os braços da Microsoft. Apesar do receio inicial de que Call of Duty se tornasse um exclusivo Xbox, acordos firmados com Nintendo, Nvidia, Sony e Valve asseguraram a permanência do jogo nessas plataformas por pelo menos 10 anos. 

A intenção de compra foi anunciada em 18 de janeiro de 2022, mas a aquisição só foi concluída em 13 de outubro de 2023. A previsão era de que a compra fosse concluída em 18 de julho de 2023. 

Para tranquilizar as empresas rivais, Phil Spencer, líder da divisão Xbox, destacou a intenção de manter uma “paridade total” entre as plataformas. Na prática, significa que acabou a história de conteúdo exclusivo pois independentemente da plataforma, todos os jogadores terão acesso às mesmas fases, personagens, armas e por aí vai. 

Essa mudança será benéfica aos jogadores, ao adotar uma postura igualitária e inclusiva para o acesso ao conteúdo de Call of Duty entre as plataformas Nintendo, PC, PlayStation e Xbox. Apesar das expectativas de que a aquisição poderia afetar ou alterar o lançamento de jogos como “Modern Warfare 3”, o lançamento ocorrerá conforme o planejado. 

Aliás, Modern Warfare 3, que tem lançamento previsto para 10 de novembro de 2023, marcará um período de transição, por assegurar conteúdo exclusivo à plataforma PlayStation, devido a um acordo pré-existente entre a Sony e a Activision, antes da aquisição da Activision pela Microsoft. Dito isto, as novas políticas propostas pela Microsoft, incluindo a presença de Call of Duty no Xbox Game Pass, serão implementadas a partir de 2024. 

Enfim, a enorme mudança em favor da Microsoft sinaliza o início de uma nova fase de colaboração e competição na indústria de jogos, com a Microsoft não pretendendo usar Call of Duty como uma ferramenta para forçar a compra de um Xbox, mas sim, para continuar democratizando o acesso aos jogos. 

A saída do CEO da Activision-Blizzard, Bobby Kotick, em 1º de janeiro de 2024, marca uma transição significativa na estrutura administrativa da empresa.

Finalizo esta matéria com a entrevista de Phil Spencer ao canal Xbox, respondendo às perguntas sobre a Activision Blizzard e suas equipes se juntando à família Xbox. Basta ativar as legendas em inglês, tradução para o nosso idioma, pegar a pipoca e aproveitar.

Fonte: msnnews.dayfrnumerama 

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