Adquirida pela Sony em 31 de janeiro de 2022 por US$ 3,6 bilhões, a Bungie representou uma jogada estratégica que visava fortalecer o portfólio de jogos da empresa, ampliando sua presença no mercado de jogos multiplataforma e GaaS. O acordo estabelecia que a desenvolvedora manteria sua independência operacional, continuando a publicar seus jogos de forma autônoma e alcançando jogadores em diversas plataformas, o que preservaria sua identidade criativa e estratégia de mercado.
Este aspecto era crucial para a Bungie, que possui uma reputação estabelecida por desenvolver e gerenciar comunidades online fortes em torno de seus jogos. A autonomia permitiria que o estúdio continuasse inovando e expandindo suas franquias sem restrições corporativas diretas da Sony, beneficiando-se ao mesmo tempo dos recursos e suporte oferecidos pela gigante nipônica.
No entanto, o sonho de independência está em xeque, com a Bungie, conhecida por “Destiny 2”, enfrentando um momento crítico. O fato de não ter alcançado suas metas de receita em 2022 resultou em demissões e preocupações com uma possível aquisição total pela Sony. Com uma diretoria dividida entre representantes da Bungie e da Sony, o equilíbrio está ameaçado, já que a Sony pode assumir o controle total se determinadas metas financeiras não forem cumpridas.
Cortes de custos severos e um moral baixo entre os funcionários marcam o atual cenário, com a empresa dependendo do sucesso de “Destiny 2: The Final Shape” e do futuro projeto “Marathon”, previsto para 2025, para manter sua autonomia e estabilidade financeira.
Fonte: gamesindustry – wccftech