O recente anúncio da Ubisoft sobre o lançamento do novo jogo Assassin’s Creed Mirage, indicando se tratar de um retorno às origens da franquia, me fez pensar tanto na trajetória e evolução desta aclamada série ao longo de 16 anos, quanto na origem e evolução de um dos elementos mais emblemáticos desta saga, a Lâmina Oculta.
Essa arma capturou a imaginação de jogadores e entusiastas ao redor do mundo, tornando-se um símbolo da franquia, pois representa o legado e a eficácia dos assassinos ao longo dos séculos. O primeiro registro histórico fictício de seu uso remonta ao século V a.C., especificamente na região que hoje conhecemos como Irã. Foi nesse contexto histórico e geográfico que Darius, um dos assassinos originais, fez uso da lâmina oculta para assassinar o Rei Xerxes.
Com o passar dos anos e o avanço das narrativas dentro do universo de Assassin’s Creed, a Lâmina Oculta passou por diversas modificações e evoluções. O design apresentado no primeiro jogo, lançado em 2007, era composto por uma lâmina retrátil montada no pulso, com mecanismos que incluíam duas bobinas, três engrenagens, uma corrente, três parafusos e duas rodas dentadas, tudo alojado em uma bainha de couro.
Inicialmente, era necessário amputar o dedo anelar para permitir o uso da lâmina retrátil. Entretanto, modificações foram realizadas no mecanismo da lâmina, no século 13, eliminando a necessidade de amputação.
Em Assassin’s Creed 2 (2009), a Lâmina Oculta foi duplicada, proporcionando uma evolução na jogabilidade ao permitir múltiplos assassinatos de forma rápida e eficiente, e aumentando a versatilidade no combate.
Já em Assassin’s Creed: Revelations (2011), a Lâmina Oculta recebe uma atualização na forma de um gancho, permitindo a sua utilização não apenas para combate, mas também como uma ferramenta para deslocamento e exploração. Além de ser usada para escalar edifícios mais rapidamente, é possível se deslocar por cabos e cordas na cidade.
Com Assassin’s Creed III (2012), a Lâmina Oculta foi modificada e passou a se chamar ‘Pivot Blade’, com uma dobradiça permitindo a rotação de 90 graus para ser usada como uma adaga. Esse movimento de rotação permitia que o personagem a segurasse em diferentes posições (com uma pegada de martelo ou de picareta), realizando ações de esfaquear, cortar e outras manobras com mais eficiência durante o combate.
Em Assassin’s Creed Unity (2014), a lâmina oculta foi atualizada para a Lâmina Fantasma, capaz de disparar projéteis silenciosos.
Com o lançamento de Assassin’s Creed Syndicate (2015), a lâmina oculta foi incorporada em uma Luva de Assassino, que cobria todo o antebraço e consistia em duas partes principais: a Lâmina Oculta e um dispositivo para lançar corda.
Na edição de Assassin’s Creed Valhalla (2020), a lâmina, anteriormente oculta, agora é visível, fixada na parte superior do braço de Eivor. A evolução fica por conta do “assassinato cronometrado”, sendo possível matar quase todos os inimigos com um único golpe. A lâmina também pode ser usada em combate se a mão esquerda estiver vazia, permitindo desferir um golpe que derruba os inimigos.
E finalmente, chegamos a Assassin’s Creed Mirage, onde descobriremos, a partir de hoje, se a Lâmina Oculta evoluiu ou passou por modificações, em relação aos jogos anteriores da franquia.
Minha expectativa está na maneira como a narrativa deste novo jogo irá abordar os assuntos já revelados pela Ubisoft, e pelo que encontraremos ao explorar a Fortaleza de Alamut. Quem quiser saber um pouco mais, convido à leitura de uma matéria bem interessante que preparei para vocês, clicando aqui.