A Intel lançou uma campanha contra a AMD, acusando a empresa de usar táticas de marketing enganosas ao incorporar a antiga arquitetura Zen 2 nos novos processadores Ryzen 7000 móveis, particularmente no modelo Ryzen 5 7520U.
A Intel apontou que, apesar de serem nomeados como parte da série 7000, esses processadores utilizam uma tecnologia mais antiga, uma prática que a Intel descreve como vendendo “meias verdades” aos consumidores. Este argumento foi ilustrado em um conjunto de slides intitulado “Core Truths”, onde a Intel empregou imagens de “óleo de cobra” e vendedores de carros usados para criticar a AMD.
Além disso, a Intel criticou o novo esquema de nomenclatura da AMD, argumentando que ele pode confundir os consumidores ao sugerir que os produtos são mais recentes do que realmente são. De acordo com a AMD, o número no nome do modelo Ryzen indica o ano do modelo, o segmento de mercado e a arquitetura; por exemplo, o ‘2’ no Ryzen 5 7520U indica a arquitetura Zen 2.
No entanto, a própria Intel enfrenta críticas semelhantes. A empresa também foi acusada de reutilizar designs de CPU antigos em seus novos lançamentos, particularmente na linha de 13ª geração, onde chips da geração anterior foram reutilizados com pequenas modificações. Isso inclui a linha de 14ª geração Raptor Lake Refresh, que, apesar de um aumento na nomenclatura geracional, não apresenta melhorias significativas de IPC (Instruções Por Ciclo) em relação à sua predecessora, a Raptor Lake da 13ª geração.
Embora a Intel tenha inicialmente divulgado estas informações de forma agressiva, a atenção recebida pela imprensa levou à retirada do material de seu site. Este episódio destaca as complexidades e as táticas de marketing no setor de tecnologia, onde a inovação real às vezes é menos perceptível do que os nomes dos produtos podem sugerir.
Fonte: thefpsreview – theverge