Nicolas Cage, conhecido por suas performances intensas e variadas, recentemente revelou detalhes sobre sua participação no filme “The Flash” da Warner Bros. bem como suas impressões sobre o uso crescente de Inteligência Artificial (IA) e Computação Gráfica (CGI) no cinema.
Durante uma entrevista com a Yahoo! Entertainment, Cage expressou seu desagrado com a Inteligência Artificial, chamando-a de “pesadelo” e “desumana”. Ele também contou que, mesmo sem usar essa tecnologia na sua participação especial como Superman, a cena que apareceu no filme acabou sendo bem diferente do que ele tinha gravado originalmente em 2023.
Cage foi escalado para uma breve aparição como Kal-El, onde seu personagem testemunha o fim do universo em uma dimensão alternativa. Apesar de não ter falas, ele teve que expressar uma gama complexa de emoções apenas com seu olhar. Contudo, na versão final do filme, Cage é mostrado lutando contra uma aranha gigante, uma alusão ao cancelado projeto “Superman Lives” de Tim Burton, no qual Cage teria o papel principal.
A alteração na cena, que envolveu o uso de CGI para rejuvenescer Cage e criar a sequência de luta, causou insatisfação tanto em Cage quanto em Burton. Burton expressou críticas sobre a apropriação cultural de personagens icônicos e levantou preocupações sobre a IA retirando a humanidade dos artistas.
Apesar das insatisfações, Cage agradeceu pela chance de exibir o traje do Superman criado por Colleen Atwood para o cancelado filme “Superman Lives” de Burton. Atwood falou sobre o cancelamento repentino desse projeto e as inovações planejadas, incluindo vários trajes para o Superman que nunca foram vistos pelo público. Esse episódio ressalta um debate na indústria cinematográfica sobre o equilíbrio entre tecnologia e arte, especialmente com o uso crescente de IA e CGI, e traz à tona questões sobre integridade artística e autenticidade na era digital.