Na era digital, a proliferação de notícias falsas, conhecidas como “fake news”, se tornou uma realidade em diversas áreas, incluindo o turismo. Este fenômeno tem impactos significativos, como a manipulação de informações sobre destinos turísticos. Lúcia Silveira Santos, doutoranda em Turismo pela EACH-USP, destaca que fotos enganosas de hotéis são um exemplo clássico dessa prática. Ela alerta que, mesmo com críticas e avaliações online, essas plataformas também estão suscetíveis a desinformações, incluindo críticas falsas.
Além disso, ela aponta que residentes locais contrários ao turismo podem disseminar boatos para desencorajar visitantes. Ela cita exemplos de cidades litorâneas paulistas, como Mongaguá e Itanhaém, que enfrentam esse problema especialmente durante as temporadas de verão. Lúcia menciona a circulação de informações falsas sobre doenças em certos lugares como uma tática para afastar turistas. Para combater isso, ela aconselha a verificação de informações em fontes oficiais, como sites de prefeituras e contatos de empreendimentos turísticos.
Para concluir, Lúcia ressalta a importância de não compartilhar informações sem antes validá-las com fontes confiáveis. Além disso, recomenda-se a consulta a agentes de viagens, especialmente ao planejar viagens para locais desconhecidos, pois eles podem fornecer orientações valiosas.
Com as fake news se espalhando em vários setores, incluindo política e ciência, o turismo também está vulnerável a essas práticas prejudiciais. A manipulação de informações pode ocorrer através de imagens enganosas, críticas falsas, ou boatos maliciosos. Assim, a melhor defesa é a verificação cuidadosa de informações por meio de fontes confiáveis e a consulta a profissionais experientes no setor de turismo.
Fontes: olhardigital – jornal.usp